Evento ocorre em Belém, no Pará, e promove uma agenda comum de cooperação regional dos estados amazônicos
– Foto: Semarh/Governo do Tocantins
O Governo do Tocantins participa da Cúpula da Amazônia – IV Reunião dos Presidentes dos Estados Partes no Tratado de Cooperação Amazônica, em Belém do Pará, que ocorre desde terça-feira, 8, e continua nesta quarta, 9 de agosto, com a participação dos oito países signatários, entre eles Brasil, Bolívia, Colômbia, Guiana, Equador, Peru, Suriname e Venezuela, além de representantes de países convidados e de organismos internacionais, incluindo a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).
A comitiva da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) cumpre várias agendas no âmbito da Cúpula da Amazônia nesta quarta-feira e participa do evento Contribuições do Investimento Privado para a Bioeconomia Regional promovido pelo GCF – Força Tarefa dos Governadores para Clima e Floresta e o Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal.
Representando o governador Wanderlei Barbosa, o secretário Marcello Lelis cumpre ainda, na quinta-feira, 10, a agenda complementar no evento Inovação, Finanças e Natureza de iniciativa do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, em parceria com a Nature Finance.
Esse evento é uma Concertação pela Amazônia e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que terá painéis de alto nível sobre temas como tecnologia e inovação em bioeconomia, bancos, investidores e financiamento da bioeconomia e estratégias de investimento para a Amazônia.
Também será lançado o Relatório Final da Força Tarefa de Mercados de Natureza e são esperados representantes do Governo Federal, dos governos estaduais, setor privado, setor financeiro, setor bancário, filantropia, ONGS e academia.
“As agendas na Cúpula provem encontros onde são debatidos temas, arranjos de projetos e a agenda comum de cooperação regional em favor do desenvolvimento sustentável da Amazônia. E eventos com diálogos sobre questões voltadas para bioeconomia, como a integração de categorias, uma vez que, a considerada tradicional está vinculada às comunidades ribeirinhas, aos povos indígenas e quilombolas; a florestal, se baseia em produtos da biodiversidade; e a de commodities, alicerçada no agronegócio e na alta tecnologia em diferentes mercados, como alimentos, bioinsumos, biofármacos”, considerou o secretário Marcello Lelis.
Cúpula da Amazônia
Os presidentes dos países amazônicos divulgaram, nesta terça-feira, 8, a Declaração de Belém, documento com 113 objetivos e princípios transversais que estabelece uma nova agenda comum de cooperação regional em favor do desenvolvimento sustentável da Amazônia, que concilie proteção do bioma e da bacia hidrográfica, inclusão social, fomento de ciência, tecnologia e inovação, estímulo à economia local e valorização dos povos indígenas e comunidades locais e tradicionais e seus conhecimentos ancestrais.
Um dos objetivos da Cúpula da Amazônia é fortalecer a OTCA, organização internacional sediada em Brasília, para que tenha condição de apoiar os países da região na realização das iniciativas e dos projetos necessários ao desenvolvimento sustentável da região.