A região do Bico do Papagaio, extremo norte do Tocantins, desponta como novo polo de produção de peixes, segundo a publicação do Anuário Peixe BR da Piscicultura 2023, em levantamento realizado pela Peixe BR (Associação Brasileira da Piscicultura) no ano de 2022.
Conforme o anuário, os maiores produtores de pescado no Estado estão nas regiões sudeste, do Bico do Papagaio, do Centro e do norte. Na ordem por produtividade estão: Almas (sudeste), Sítio Novo do Tocantins (Bico), Dianópolis (sudeste), Porto Nacional (Central), Maurilândia (Bico), São Miguel (Bico), Itaguatins (Bico), Ipueiras (centro), Brejinho de Nazaré (Centro) e Guaraí (norte).
Quando comparado ao ano de 2021, o município de Almas permanece como o maior produtor; e Sítio Novo subiu para a segunda posição, à frente de Dianópolis, que ficou em 3°; Porto Nacional, Maurilândia e São Miguel ocupam as mesmas posições. Já as cidades de Palmas e Pindorama saíram das primeiras colocações para Itaguatins e Ipueiras. Guaraí continua na lista dos dez, mas caiu de 8° para 10°.
No Brasil e no Tocantins, o cultivo de peixe continua em crescimento. Este ano, o aumento nacional foi de 2,3%, com uma produção de 860.355 toneladas (t) e, no Tocantins, o crescimento foi de 6,7% em relação ao ano anterior, com produção de 17.350 toneladas.
Apesar do aumento, ano após ano, o Estado continua ocupando a mesma 18ª posição no ranking nacional por três anos consecutivos. Já os principais produtores são Paraná, com 194.100 toneladas; São Paulo com 83.400 toneladas; e Rondônia com 57.200 toneladas.
Ainda conforme o levantamento, a tilápia continua a ser o peixe mais cultivado, representando cerca de 64% do volume; porém na região Norte, inclusive no Tocantins, prevalece o cultivo de peixes nativos. Aqui, o cultivo de peixes amazônicos foi de 16.600 toneladas e apenas 750 toneladas de tilápia.
Fonte: Secom TO