Polinização pode aumentar a produtividade de culturas de grande importância agrícola no Brasil

A flor de um cafeeiro sendo polinizada por uma abelha - Foto: iStock/Mapa
A flor de um cafeeiro sendo polinizada por uma abelha – Foto: iStock/Mapa

Nesta quinta-feira (6) ocorreu a live Mulheres no Agronegócio Sustentável através do Processo de Polinização com Abelhas, promovido pela Associação Brasileira de Exportadores de Mel (Abemel). No encontro, foi debatida a importância da polinização para aumentar a produção em culturas de grande relevância agrícola no Brasil, como soja e café.

A ministra Tereza Cristina (Agricultura Pecuária e Abastecimento) destacou que o Brasil pode trabalhar para aumentar sua atuação nesse setor. “Pela nossa dimensão, diversidade das culturas e pelo nosso clima, poderíamos ter uma atuação muito mais efetiva nesse setor. A polinização ser usada como bioinsumo é uma coisa nova temos um espaço enorme para trabalhar mais esse assunto”, disse.

Para a presidente da Abemel, Andressa Berretta, as abelhas podem ser um importante bioinsumo para o agronegócio brasileiro. “As abelhas podem ser essenciais como políticas públicas para ajudar a criar a consciência de como podemos evitar a geração de carbono para o ambiente, o consumo de água só usando as abelhas como insumo para aumentar a produção”.

A diretora-executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Vanusia Nogueira, ressaltou que, além do aumento da produtividade proporcionado pelo uso de polinizadores na cultura do café, a prática possibilita a redução do uso de outros recursos e pode alavancar o valor agregado do produto. “Esse aumento de produtividade fica totalmente em linha com tudo o que o agro brasileiro tem defendido e buscado mostrar para o mundo: que nós temos uma agricultura extremamente sustentável e que podemos aumentar a produtividade, o nível de alimentos que entregamos para o mundo sem necessariamente aumentar as áreas que precisamos para fazer isso”, disse.

As abelhas são o grupo de polinizadores mais abundante na agricultura, pois visitam mais de 90% dos 107 principais cultivos agrícolas já estudados no mundo.

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