O coordenador comercial da Komatsu, Marcos Marinho, explica que o modelo, batizado de D61 Planter, tem como propósito o plantio de eucalipto e pinos em larga escala. As espécies são frequentemente usadas para o reflorestamento.
O equipamento automatizado, que já está sendo chamado no mercado de plantadeira de florestas, tem capacidade de aplicar 900 mudas por hora no solo, sendo que pode acomodar até seis mil plantas.
“Estamos inovando o mercado. Todo o ciclo operacional de plantação dela não depende do fator humano, mas a pessoa precisa estar presente para fazer a manobra dentro do talhar, para fazer a reposição de mudas é necessário o fator humano, enfim, ela otimiza muito o trabalho humano, mas não elimina ele”, afirma Marinho.
Imediatamente ao plantio, a máquina pode adubar e aguar a muda, além de fazer o georreferenciamento.
A ideia da empresa é que os produtores rurais capacitem os funcionários para que eles mesmos possam sair das condições do plantio manual de mudas e assumir a operação da máquina.Como trata-se de uma novidade, Marinho afirma dados comparativos com a ação humana no plantio manual ainda estão em análise.
O D61 atua exclusivamente em áreas planas, com topografia de até no máximo 15 graus de declínio. Ela é utilizada para grandes produções, o que a torna uma boa opção também para os agricultores que pensam em plantar florestas, no sistema ILPF ou maciços florestais.
A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (IFLP) consiste na utilização de diferentes cultivos, agrícolas ou pecuários, dentro de uma mesma área que busca otimizar o uso da terra com sustentabilidade.
“A plantadeira é exclusiva para eucaliptos e pinos, mas nada nos impede de pensar, num futuro, num equipamento para plantio em larga escala de árvores para reflorestamento, contribuindo também com a redução do desmatamento”, diz o coordenador. Fonte: G1