Escola localizada na Comunidade Quilombola Kalunga do Mimoso, em Arraias, recebeu visibilidade no último mês por não oferecer estrutura básica para o andamento do calendário escolar. Enquanto isso, a escola modelo, cuja obra teve início em 2010, segue inacabada. A situação, levada ao Ministério Público (MP) em abril do ano passado pela Coordenação Estadual de Comunidades Quilombolas do Tocantins (Coeqto), pedia providências à prefeitura de Arraias e ao Estado do Tocantins. Após a repercussão nacional, Defensoria Pública do Estado do Tocantins, Secretaria Estadual de Educação e outros órgãos averiguaram a situação, que segue sem prazo para resolução.
A Coalizão Vozes do Tocantins por Justiça Climática, que tem a Associação da Comunidade Remanescente de Quilombo Kalunga do Mimoso do Tocantins – AKMT como uma de suas organizações-membro, reforça que seguirá acompanhando o caso para que a situação seja normalizada e as crianças e jovens possam exercer o direito à educação, garantida pela Constituição Federal.
AKMT
A Associação da Comunidade Remanescente de Quilombo Kalunga do Mimoso do Tocantins – AKMT foi criada em 2005 e tem o objetivo de defender os direitos e interesses das comunidades remanescentes dos Kalunga no município de Arraias/TO. A Associação luta pela regularização fundiária e articula a mediação de conflitos, promovendo o desenvolvimento agrário sustentável da região. A AKMT também é membro da Coalizão Vozes do Tocantins por Justiça Climática.
