Metodologias específicas serão adotadas nas oficinas preparatórias para consulta pública do Projeto Jurisdicional de REDD+
– Foto: Semarh/Governo do Tocantins
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), reuniu a equipe técnica nesta sexta-feira, 31, para definir as metodologias específicas que serão adotadas nas oficinas preparatórias para consulta pública do Projeto Jurisdicional de Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+).
As oficinas serão ministradas para comunidades tradicionais, povos indígenas e agricultores familiares. A estratégia de logística e o cronograma de realização serão alinhados posteriormente em encontro com os representantes de cada setor.
“Não há um prazo limite definido pelo Governo Federal, mas para avançar no cumprimento dos requisitos necessários ao atendimento dos padrões internacionais, o Tocantins precisa concluir toda essa etapa de oficinas até o segundo semestre deste ano. Os cronogramas estão sendo desenhados nessas reuniões de trabalho ao longo da semana e, com essas oficinas, o Estado cumpre mais uma das exigências do programa REDD+”, frisou o gestor da Semarh, Marcello Lelis.
A superintendente de Gestão e Políticas Públicas Ambientais, Marli Santos, enfatizou que essa é uma reunião de trabalho e que ocorrerá muitas ainda ao longo do processo, porque é uma demanda complexa. “O que queremos é garantir que todas as pessoas tenham informações do que seja o programa Jurisdicional de REDD+ no Estado do Tocantins e como ele vai funcionar”.
Oficinas Preparatórias
De acordo com a superintendente Marli Santos, as oficinas preparatórias vão abordar especialmente o que é REDD+, o que é crédito de carbono, como funciona o mercado, o que é necessário para ingressar nesse mercado, quais as modalidades de negócios, quais os benefícios para os prestadores desse tipo de serviço ambiental, quais os compromissos de salvaguardas, como os recursos de crédito de carbono vão retornar para essas áreas.
A assessora de Apoio da Superintendência da Semarh, Mayra Dias, afirmou que, no alinhamento com os representantes das comunidades tradicionais, povos indígenas e agricultores familiares, será realizado um reconhecimento de campo, definido o local de realização, levantada a estimativa de participantes, definido o cronograma, entre outros.
