Capacidade de armazenagem agrícola cresce 1,8% e chega a 192,2 milhões de toneladas no 2º semestre de 2022

No 2º semestre de 2022, a capacidade disponível para armazenamento no Brasil foi de 192,2 milhões toneladas, 1,8% superior ao semestre anterior. O número de estabelecimentos subiu 0,7% em relação ao primeiro semestre de 2022.

 

O Rio Grande do Sul possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.178), e o Mato Grosso possui a maior capacidade: 47,5 milhões de toneladas.

 

O estoque de produtos agrícolas totalizou 39,4 milhões de toneladas, um aumento de 7,4% frente às 36,7 milhões de toneladas do segundo semestre de 2021.

 

Neste segundo semestre de 2022, as Regiões Norte, Centro-Oeste e Sul tiveram aumentos no número de estabelecimentos de 9,2%, 1,5% e 0,1%, respectivamente, enquanto Sudeste e Nordeste apresentaram quedas de 0,8% e 0,4%. Em relação aos cinco principais produtos agrícolas existentes nas unidades armazenadoras, os estoques de milho representaram o maior volume (18,1 milhões de toneladas), seguidos pelos estoques de soja (8,1 milhões), trigo (7,4 milhões), arroz (2,2 milhões) e café (0,9 milhão). Estes produtos constituem 94,0% do total estocado entre os produtos monitorados por esta pesquisa.

 

Capacidade dos silos chega a 99,2 milhões de toneladas, com alta de 3,2%

 

Em termos de capacidade útil armazenável, os silos predominam no País, tendo alcançado 99,2 milhões de toneladas no segundo semestre de 2022, ou 51,6% da capacidade útil total. Em relação ao primeiro semestre de 2022, a capacidade dos silos cresceu 3,2%.

 

Na sequência, assinalam-se os armazéns graneleiros e granelizados, que atingiram 70,3 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 0,4% superior à capacidade verificada no período anterior. Essa categoria é responsável por 36,6% da armazenagem nacional. 

 

Já os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 22,6 milhões de toneladas, o que representou aumento de 0,1% em relação ao primeiro semestre de 2022. Esses armazéns contribuem com 11,8% da capacidade total de armazenagem. 

 

Os silos predominam na Região Sul, sendo responsáveis por 63,9% da capacidade armazenadora da Região e 47,9% da capacidade total de silos do país. O tipo “graneleiros e granelizados” aparece com maior intensidade no Centro-Oeste, com 52,1% da capacidade da Região e 57,6% da capacidade total. Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis predominam no Sul (34,5%) e no Sudeste (30,3%). Estas duas regiões juntas correspondem a 64,8% da capacidade total de armazéns convencionais, estruturais e infláveis do país. 

 

Número de estabelecimentos aumentou nas regiões Norte, Sul e Centro-Oeste 

 

Com 8.435 estabelecimentos ativos no segundo semestre de 2022, a Pesquisa de Estoques apresentou um acréscimo de 0,7% no número de estabelecimentos ativos, quando comparada com a pesquisa do primeiro semestre de 2022. Neste segundo semestre de 2022, houve aumentos no número de estabelecimentos nas Regiões Norte (9,2%), Centro-Oeste (1,5%) e Sul (0,1%) e quedas no Sudeste (-0,8%) e no Nordeste (-0,4%). 

 

O Rio Grande do Sul possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.178), seguido do Mato Grosso com 1.422 e Paraná, que possui 1.353 unidades. Mato Grosso possui a maior capacidade de armazenagem do País, com 47,5 milhões de toneladas. Deste total, 58,3% são do tipo graneleiros e 35,3% são silos. O Rio Grande do Sul e o Paraná possuem 35,2 e 33,2 milhões de toneladas de capacidade, respectivamente, sendo o silo o tipo de armazém predominante nesses estados 

 

Estoques de milho, soja e trigo crescem, enquanto os de arroz e café caem 

 

O estoque de produtos agrícolas totalizou 39,4 milhões de toneladas, um aumento de 7,4% frente às 36,7 milhões de toneladas do segundo semestre de 2021. 

 

No segundo semestre de 2022, houve acréscimo nos estoques de milho (7,3%), soja (5,8%) e trigo (15,6%) e quedas no arroz (-6,8%) e no café (-21,5%). 

 

Estes produtos constituem 94,0% do total estocado entre os produtos monitorados por esta pesquisa, sendo os 6,0% restantes compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.

Fonte: Tocantins Rural