Brasil deve ampliar sua participação no comércio global de carnes nos próximos anos, segundo o USDA, alcançando 12,89 milhões de toneladas embarcadas em 2033, ou cerca de 30,3% do total de embarques projetados.
A estimativa para 2025 é de exportações de 9,83 milhões de toneladas, ou 27% do total.
O Brasil deve se manter como o maior exportador mundial de carne bovina, com aumento de 27,5% nos embarques no período de projeção, somando mais de 3,8 milhões de toneladas em 2033, devido à expansão da demanda global, especialmente nos mercados asiáticos, disse o USDA.
O país deve continuar, ainda, como líder nas exportações de carne de frango, com alta de 31% nas exportações, para 6,8 milhões de toneladas em 2033.
Quanto à carne suína, o USDA estimou que o Brasil vai aumentar seus embarques em 39% no período, para 2,3 milhões de toneladas no último ano da projeção.
O resultado colocaria o país como terceiro principal exportador do produto, atrás dos Estados Unidos e da União Europeia.
Segundo a agência, os norte-americanos devem se tornar o maior fornecedor do produto, com expansão de 30% e volume de 4,2 milhões de toneladas. Já a UE deve aumentar seus embarques em 1%, para 3,3 milhões de toneladas em 2033.