Entre as ações do Foco no Fogo estão visitas a propriedades rurais para conscientização sobre os riscos do uso do fogo
– Foto: Washington Luiz/Governo do Tocantins
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), com o apoio do Comitê Estadual de Combate aos Incêndios Florestais e Controle de Queimadas (Comitê do Fogo), segue intensificando as ações do projeto Foco no Fogo 2025, concentrando ações de prevenção, educação ambiental e mobilização comunitária em áreas estratégicas do estado.
Somente no primeiro semestre, foram realizadas 1.809 ações em 37 municípios tocantinenses, com a participação ativa de 13 instituições parceiras, entre elas o Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO), Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Defesa Civil Estadual, Exército Brasileiro, Energisa Tocantins e o Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO).
As atividades incluem 1.777 visitas a propriedades rurais e 32 palestras educativas, impactando diretamente 11.811 pessoas em regiões com maior risco ambiental e social, como os municípios de Caseara, Angico, Lagoa da Confusão, Tocantínia e Santa Fé do Araguaia. O projeto concentra esforços em comunidades vulneráveis e historicamente mais atingidas por focos de calor, buscando fortalecer a conscientização ambiental e reduzir os riscos por meio do diálogo direto com moradores, distribuição de materiais informativos e ações educativas.
“Chegamos às comunidades, ouvimos as pessoas e sensibilizamos sobre os riscos do uso do fogo. É um trabalho que transforma realidades. O projeto cresce ano após ano e reforça a importância da educação ambiental como ferramenta para mudar comportamentos e proteger nosso Cerrado”, destaca a diretora de Educação Ambiental para Sustentabilidade da Semarh, Erliette Gadotti.
De acordo com dados levantados pelas equipes de campo, 56,47% das propriedades visitadas ainda não possuem aceiros e 53,2% apresentam vegetação com risco potencial de combustão. Outro dado relevante é que apenas 28,89% das pessoas abordadas afirmaram já ter recebido algum tipo de treinamento sobre prevenção de incêndios florestais.
Ainda a pesquisa levantou que entre as causas mais apontadas para os focos de incêndio estão: ações criminosas (228 casos), atitudes de vizinhos (93) e motivos diversos (490).