No primeiro semestre de 2022, foram contabilizadas 1.704.014 descargas atmosféricas, enquanto, no mesmo período em 2023, esse número saltou para 2.700.928. De acordo com dados divulgados os meses de janeiro e fevereiro apresentaram maiores incidências no período levantado, com 849.438 e 840.030 raios registrados, respectivamente. Em março, o número foi de 583.339, seguido por abril com 391.303 descargas. No mês de maio, foram contabilizadas 36.531 ocorrências e junho 287 descargas atmosféricas. O número total ainda deve aumentar consideravelmente, visto as condições climáticas severas que historicamente costumam se apresentar no último trimestre do ano.
Para enfrentar esse cenário, a Energisa Tocantins adotou um plano de contingência, com equipes estrategicamente posicionadas em pontos críticos do estado durante os períodos mais críticos do ano. O objetivo foi o de agilizar o atendimento a emergências causadas pelas descargas atmosféricas e outras condições climáticas adversas.
O Gerente de Operações da Energisa Tocantins, Alberto Cunha, ressalta que o Centro de Operação Integrado, localizado em Palmas, realiza o monitoramento em tempo real de todo o sistema elétrico do estado, visando garantir um atendimento contínuo e rápido para os clientes, 24 horas por dia. “Nosso plano de contingência se mostrou bem-sucedido para o planejamento de medidas preventivas e ações efetivas diante dos eventos climáticos. Através desse plano, que foi bem estruturado com equipes alocadas em pontos estratégicos em todo o estado, mantivemos a qualidade do fornecimento de energia e atendemos todas as solicitações dentro do prazo, mesmo diante das adversidades climáticas apresentadas”, alerta.
Mesmo em um período de estiagem, como o atual, Alberto alerta para a importância de estar vigilante, citando que somente em junho deste ano, foram registradas 287 descargas atmosféricas, o que mostra a relevância de todos estarem preparados para enfrentar essas situações. Um dos motivos são chuvas torrenciais e que ocorrem fora de época, como a conhecida ‘Chuva do Caju’. Essas chuvas geralmente vêm acompanhadas de ventos fortes, podendo ocasionar a queda de galhos e árvores na rede elétrica. Diante de cenários como este, Alberto orienta os clientes a desconectarem eletrodomésticos das tomadas e evitar a utilização de equipamentos que precisem permanecer ligados durante situações climáticas adversas.
Apesar de seco, os próximos meses podem apresentar rajadas de vento, podendo lançar objetos na rede. Por isso, a importância de, caso se deparar com alguma adversidade envolvendo a rede elétrica, sempre ter em mente de não se aproximar e entrar em contato com a Energisa, para que uma equipe técnica seja enviada para o local. “É importante lembrar as pessoas a não se aproximarem de galhos ou cabos rompidos em decorrência de quedas de árvores e, em vez disso, acionar imediatamente os Bombeiros ou a própria concessionária, que podem resolver a situação de maneira segura e eficiente”, concluiu.