O mercado físico do boi gordo apresentou negociações acima da referência média nesta quinta-feira (9).
De acordo com Allan Maia, analista da Consultoria Safras & Mercado, a necessidade dos frigoríficos em manter escalas de abate confortáveis durante um período de ótima demanda é a principal justificativa para esse movimento.
Apesar disso, em vários estados brasileiros, o perfil das negociações se mantém estável.
A entrada de animais confinados ao longo de novembro é um fator relevante, com a perspectiva de um bom volume de animais ao longo do mês.
No entanto, essa oferta tenderá a diminuir gradualmente, especialmente em dezembro.
“Um agravante é a falta de um grande volume de oferta de animais terminados a pasto neste final de ano, devido às chuvas irregulares no Centro-Norte brasileiro”, observou Maia.
- São Paulo, Capital:
- Referência média para a arroba do boi: R$ 235.
- Goiânia, Goiás:
- Indicação para a arroba do boi gordo: R$ 230.
- Uberaba (MG):
- Preço da arroba: R$ 230.
- Dourados (MS):
- Indicação para a arroba: R$ 230.
- Cuiabá:
- Indicação para a arroba: R$ 209.
Boi no atacado
Os preços da carne bovina permanecem firmes, com alta registrada nos cortes mais nobres, algo comum nesta época de final de ano, devido à demanda mais aquecida, uma vez que o brasileiro médio está mais capitalizado.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 19,00 por quilo, com um aumento de R$ 0,30. O quarto dianteiro mantém-se no patamar de R$ 12,80 por quilo, enquanto a ponta de agulha permanece no valor de R$ 13,00 por quilo.