O mercado físico do boi gordo voltou a ter negócios saindo acima da referência média nesta segunda-feira (24).
Este movimento esteve mais evidente em Goiás. As escalas de abate apresentam redução em algumas regiões do país, o que sugere por alguma recuperação dos preços no curto prazo.
No entanto, esse cenário tende a acontecer de maneira moderada, não havendo espaço para altas explosivas, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Segundo ele, na Região Norte ainda há significativa oferta de animais para o abate, em especial de fêmeas, mantendo uma posição mais confortável das escalas de abate, que ainda atendem entre 10 e 11 dias úteis.
Preço da arroba do boi
- Mato Grosso do Sul: R$ 213,48
Boi no atacado
O mercado atacadista, por outro lado, voltou a apresentar manutenção em seus preços. Ainda é aguardada alguma alta das cotações durante a primeira quinzena de julho, período pautado por maior apelo ao consumo, assinalou Iglesias.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17 por quilo. A ponta de agulha segue precificada a R$ 12,50 por quilo. O quarto dianteiro permanece no patamar de R$ 12,50 por quilo.
Exportações de carne
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 653,865 milhões em junho (15 dias úteis), com média diária de US$ 43,591 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 146,293 mil toneladas, com média diária de 9,752 mil toneladas.
O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.469,50. Em relação a junho de 2023, houve baixa de 6% no valor médio diário da exportação, ganho de 6,3% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 11,6% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,90%, sendo negociado a R$ 5,3913 para venda e a R$ 5,3893 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3758 e a máxima de R$ 5,4372.