Secretário Marcello Lelis conheceu detalhes do programa de Cooperação Regional de Combate ao Desmatamento e Queimadas durante reunião online com consultores do Consórcio dos Governadores
– Foto: Marcel de Paula/Governo do Tocantins
O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins, Marcello Lelis, se reuniu, virtualmente, nesta quarta-feira, 1º de novembro, com os consultores Frederico Brandão e Diogo Rosa do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia legal (CAL) para conhecer o Programa de Cooperação Regional de Combate ao Desmatamento e Queimadas da Amazônia Legal (PCR) .
O PCR está sendo desenhado pelo Consórcio para fortalecer a cooperação entre governos estaduais da Amazônia Legal, na temática de prevenção e controle de desmatamento e queimadas. O programa pretende tornar mais eficientes as soluções conjuntas que permitam reduzir os custos unitários de bens serviços; promover a melhoria da gestão pública e aprimorar a comunicação individual e conjunta dos governos estaduais.
O programa foi apresentado pelo consultor Frederico Brandão que explicou a importância de ouvir os estados nesta fase preliminar para finalizar a formatação do projeto que será apresentado na Reunião do Consórcio dos Governadores que será realizada na próxima semana em Manaus.
Até o momento, dos nove estados amazônicos que compõe o Consórcio, já foram consultados Roraima, Pará, Mato Grosso, Amapá, Amazonas e o Tocantins. Ainda falta o Acre, Rondônia e Maranhão. O PCR ou PCA deverá ser executado com recursos do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).
O secretário Marcello Lelis considerou extraordinária a proposta do PCR que vem reforçar as iniciativas que estão sendo planejadas pelo Governo do Tocantins no combate aos crimes ambientais. O secretário elogiou ainda o trabalho desenvolvido pelo novo secretário Executivo da Amazônia Legal Marcello Brito, considerando a importância da atuação sinérgica entre a Câmara de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e o Consórcio dos Governadores.
Segundo o consultor Frederico Brandão, o PCR está sendo desenhado para corrigir dificuldades de cooperação técnica, administrativa e operacional entre os estados da Amazônia Legal e, estes com a União, no combate ao desmatamento e queimadas, tendo em vista os elevados custos operacionais e dispersão de investimentos. Uma das ações a serem contempladas pelo PCR é o apoio dos estados na implantação da fiscalização e monitoramento remoto. “Se a gente conseguir apoiar os estados com esta e as outras estratégias que estão sendo desenhadas será um ganho muito grande em termos de combate ao desmatamento e queimadas”, finalizou Frederico Brandão.