Criação das RPPNs objetiva a proteção da biodiversidade
– Foto: Walker Ribeiro/Governo do Tocantins
Em 31 de janeiro é celebrado o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), um marco que destaca o papel dessas áreas na preservação da biodiversidade. As RPPNs, consagradas como Unidades de Conservação pela Lei 9.985/2000, representam um compromisso voluntário dos proprietários em proteger ecossistemas, mesmo diante de eventuais mudanças de titularidade.
No Tocantins, a Catedral do Jalapão, localizada no município de São Félix, tornou-se RPPN em 2010 com o objetivo de promover a conservação ambiental, a percepção do patrimônio natural no Jalapão, a promoção de pesquisa científica e o turismo sustentável.
Ao todo, são oito RPPNs no Estado, sendo elas: RPPN Água Bonita, RPPN Bela Vista, RPPN Canguçu, RPPN Catedral do Jalapão, RPPN Fazenda Calixto, RPPN Fazenda Sonhada, RPPN Reserva Minnehaha e RPPN Sítio Ecológico Monte Santo. Informações sobre cada uma dessas unidades podem ser conferidas no site: http://gesto.to.gov.br/uc/
O reconhecimento desses territórios privados como Unidade de Conservação trouxe uma nova perspectiva para a preservação da biodiversidade, o que permite que terras particulares desempenhem um papel ativo na conservação dos ecossistemas. Conforme o Decreto estadual nº 4.750/2013, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), auxilia no processo de criação de RPPNs.
Em conformidade com a legislação, a principal missão das RPPNs é assegurar a proteção da biodiversidade local. Os proprietários dessas áreas comprometem-se não apenas a preservar a flora e fauna, mas também a manter os processos ecológicos essenciais para a sustentabilidade dos ecossistemas. Mesmo diante de mudanças de propriedade, a condição de RPPN permanece, garantindo a continuidade do compromisso com a conservação.