CALOR INTENSO: Inmet emite alerta máximo para o Tocantins e mais oito estados

Foto: Reprodução/INMET

 

A intensidade da onda de calor que assola o Brasil nos últimos dias levou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a elevar o nível de alerta em nove estados do país, incluindo Tocantins. Nesta quarta-feira (20), o Inmet emitiu um alerta de “grande perigo” para as regiões atingidas devido às temperaturas acima da média. A onda de calor teve início na segunda-feira (17) e deve atingir seu auge no próximo fim de semana, com previsões de temperaturas que podem chegar aos 43°C em algumas áreas.

 

Os nove estados que estão sob o alerta vermelho do Inmet são: Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins. O alerta permanecerá em vigor até as 18h de domingo. De acordo com o Inmet, um alerta vermelho é emitido quando se espera um fenômeno meteorológico de “intensidade excepcional, com grande probabilidade de ocorrência de grandes danos e acidentes, com riscos para a integridade física ou mesmo à vida humana”.

 

Antes do alerta vermelho, estava em vigor um aviso meteorológico de nível laranja (que significa perigo) para sete estados: Tocantins, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás.

 

A onda de calor atípica que afeta o Centro-Sul do Brasil está relacionada ao El Niño mais rigoroso deste ano e à Crise do Clima, causada pelas emissões de gases de efeito estufa, que tornam os eventos climáticos extremos mais frequentes.

 

De acordo com a Climatempo, áreas como o norte do Paraná, oeste e norte de São Paulo, oeste de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, oeste da Bahia, interior do Maranhão, interior do Piauí, Tocantins, sul/leste do Pará e Rondônia registrarão temperaturas iguais ou acima dos 40°C “por vários dias”. A meteorologista Estael Sias, da MetSul, prevê marcas ainda mais altas, com temperaturas chegando a 43ºC a 45ºC em pontos isolados do Centro-Oeste e da Região Sudeste durante o próximo fim de semana, especialmente no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no interior de São Paulo.

 

Como se proteger

 

De acordo com a médica Flávia Santana é fundamental, especialmente nestes dias de calor extremo, que todos sigam algumas medidas essenciais para proteger sua saúde. “Beber líquidos regularmente, usar roupas leves, usar protetor e evitar esforço físico nas horas mais quentes do dia são algumas das medidas recomendadas que podem fazer toda a diferença para evitar problemas relacionados ao calor excessivo”, explicou.

 

“Para os trabalhadores do campo, que muitas vezes enfrentam longas jornadas sob o sol, é necessário adotar precauções adicionais”, reforça a médica. “Para aqueles que trabalham ao ar livre, usar chapéus de abas largas e roupas de proteção, como camisas de manga longa, pode ajudar a minimizar a exposição direta ao sol. A utilização de óculos de sol e protetor solar também é altamente recomendada. A desidratação pode ser um perigo ainda maior para os trabalhadores rurais. Neste sentido beber água regularmente é extremamente essencial”, concluiu.

 

 

 

 

O que fazer para minimizar o impacto na conta de energia? 

 

 Veja algumas dicas da Energisa:  

 

Ar-condicionado 

1. Não deixe portas e janelas abertas com o equipamento ligado.  

2. Mantenha os filtros limpos.  

3. Diminua ao máximo o tempo de utilização do aparelho.  

4. Coloque cortinas nas janelas que recebem sol direto.

5. Se possível, priorize a posição de 23 °C.?  

 

Ventilador

1. Deixe ligado apenas quando alguém estiver usando. Deixar o ventilador ligado com antecedência para tentar refrescar um ambiente não funciona, apenas desperdiça energia.

 

Geladeira  

1. Evite deixar a porta aberta.  

2. Regule a temperatura interna de acordo com o manual de instruções.  

3. Não coloque alimentos quentes dentro do eletrodoméstico.  

4. Deixe espaço para ventilação na parte de trás da geladeira.  

5. Não forre as prateleiras.  

6. Descongele a geladeira e verifique as borrachas de vedação regularmente.

Fonte: Tocantins Rural