Adapec mantém o monitoramento de pragas nas lavouras de soja do Tocantins
– Foto: Keven Lopes/Governo do Tocantins
A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) divulgou nesta quinta-feira, 30, os dados relacionados ao plantio de soja no Tocantins na safra 2022/2023, que apontam um aumento de 19,5% de incremento de área cadastrada na Agência, em relação à safra passada.
Nesta safra, foi cadastrada na Adapec uma área de 1.241.405 hectares, em 2.409 propriedades. Na safra passada, eram 1.038.286 hectares e 1.993 propriedades cadastradas. Esta expansão na área plantada provocou consequentemente um crescimento na produção. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Tocantins produziu mais de 3,6 milhões de toneladas de soja, com um aumento de 8,3% em relação à safra passada.
Segundo o responsável técnico pelo Programa Estadual de Controle da Ferrugem Asiática da Adapec, Cleovan Barbosa, a Agência realizou em todo o Estado durante o período da safra desde o plantio até a colheita, o monitoramento de pragas, principalmente, da ferrugem asiática. Acrescentou ainda que, com relação aos monitoramentos realizados pela Adapec, foi verificado que o causador da ferrugem asiática está presente no campo, contudo os danos causados por ele não foram tão significativos quanto nos anos anteriores. “Nosso serviço é essencial para o controle fitossanitário, controlando a presença de pragas e garantindo assim que o Tocantins possa continuar produzindo grãos com qualidade”, afirmou Cleovan Barbosa.
“A produção de grãos no Tocantins vem crescendo a cada ano, com destaque para a soja, isso, graças aos investimentos dos produtores rurais, do Governo do Tocantins e do controle sanitário que é feito pela Adapec, por meio do monitoramento direto nas propriedades e nas medidas de controle legislativo”, pontuou o presidente da Adapec, Paulo Lima, acrescentando que este trabalho contribui para o crescimento da economia do Estado.
Entre os municípios com maiores áreas plantadas de soja do Estado, destacam-se, em primeiro lugar, Porto Nacional com 68.768 hectares; seguido por Campos Lindos, com 67.866 hectares; Peixe, com 53.204 hectares; Caseara, com 50.479 hectares; Monte do Carmo, com 48.295 hectares; e Mateiros com 47.723 hectares.
