Acidentes com animais peçonhentos passam de 400 em Araguaína

Quando começa a estiagem, animais peçonhentos como escorpiões, cobras ou aranhas, procuram quintais ou até mesmo o interior das casas para escapar das altas temperaturas. Com isso, a incidência de picadas em seres humanos aumenta. Neste ano, 475 pessoas sofreram acidentes com animais peçonhentos em Araguaína, no norte do estado.

O dado divulgado pela prefeitura é referente ao período de janeiro a junho de 2023. Desse total, 90 casos de ataques a pessoas envolveram espécies de escorpiões. O restante é de picadas de serpentes, abelha e animais como arraias.

No ano de 2022, foram registrados pela Vigilância em Saúde 303 acidentes com animais peçonhentos na cidade. Destes, 147 foram com escorpiões.

Esse tipo de animal gosta de se esconder em entulhos, terrenos baldios, pilhas de madeiras, telhas e outros locais para fugir do calor intenso. Diante do aumento nos acidentes neste ano, a Saúde Municipal dá as seguintes dicas para a população evitar os ataques:

Manter jardins e quintais limpos;

Evitar acúmulo de entulhos, lixo doméstico;

Sacudir roupas e sapatos antes de usá-los;

Vedar soleiras de portas e janelas;

Usar telas em ralos de chão, pias e tanques e combater a proliferação de insetos, alimento principal dos escorpiões;

O morador deve tomar cuidado ao eliminar alguma espécie de animal peçonhento de pequeno porte em casa, entre eles e escorpiões e aranhas. Mas no caso de cobras, para evitar acidente a orientação é chamar os bombeiros (193) ou a Polícia Militar Ambiental (190). Com equipamentos especializados as forças conseguem fazer a remoção do animal com segurança.

Mas no caso de acontecer picadas, a prefeitura orienta que a vítima vá até a unidade de saúde mais próximas para receber os cuidados necessários. Além das Unidade de Pronto Atendimento (UPAs) o a população também pode contar com o Hospital de Doenças Tropicais (HDT) para ter atendimento.

“Embora a maioria dos acidentes ocorridos sejam leves e moderados, destacamos que o diagnóstico precoce e o tempo ocorrido entre a picada e o atendimento hospitalar influenciam bastante na evolução positiva do paciente”, explicou a médica veterinária, Luciana Coelho Gomes.

Fonte: G1

Fonte: Tocantins Rural