Entre as questões que foram discutidas estão o aumento da eficiência no controle de natalidade dos bichos, com a ampliação de procedimentos cirúrgicos de esterilização, a construção de abrigos municipais e a possibilidade de o poder público fazer parcerias com as organizações não governamentais (ONGs) para manter os animais em gatis e canis já existentes e que estão sob a responsabilidade de voluntários.
Dentre os problemas apontados pelas ONGs e pessoas protetoras dos animais de rua estão: a falta de espaço para abrigar esses animais, abandono, doenças, animais em situação de rua, falta de controle populacional, ausência de um castramóvel, falta de efetividade da aplicação da lei de proteção animal bem como a punição para quem a descumpri-la, dentre outros.
De acordo com o Promotor de Justiça da 10ª Promotoria de Justiça voltada ao Meio Ambiente, Konrad Winner, já existe em curso um Inquérito Civil Público (ICP) que investiga a política de bem-estar animal na Capital. “A audiência pública faz parte deste procedimento, e eu estou muito otimista após conversar com a gestora da pasta do meio ambiente do município, no sentido de buscar soluções conjuntas que atendam as expectativas da sociedade” disse. O MP/TO aponta ainda que a quantidade de castrações, hoje, é muito inferior à necessidade local, ocasionando um agravamento do problema ao longo dos anos. Fonte: Prefeitura de Palmas