Turistas estrangeiros e funcionários do Centro de Pesquisa Canguçu, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), precisaram ser retirados às pressas da unidade, na Ilha do Bananal, após troca de tiros nesta segunda-feira (10), entre a Polícia Militar e assaltantes que teriam aterrorizado a cidade de Confresa (MT). Um dos suspeitos morreu durante o confronto.
Após a ação no Mato Grosso, os criminosos fugiram e entraram no Tocantins pelo rio Araguaia, em uma embarcação. Depois, percorreram pelo rio Javaés, até chegarem à Ilha do Bananal. Eles foram surpreendidos pela polícia e houve um confronto próximo ao centro de pesquisa.
A informação é que quatro pessoas foram retiradas após uma ação rápida da PM. Os funcionários foram levados para um lugar seguro. Já os turistas, que seriam dos Estados Unidos, seguiram caminho para continuar a viagem planejada pelo Tocantins. Eles são observadores de aves e estavam na região para conhecer a fauna tocantinense.
A Polícia Militar confirmou o apoio para retirada de turistas, mas não soube dizer a nacionalidade deles.
Por meio de um áudio, um policial militar fala sobre a troca de tiros na região e pede reforço. “Rumo ao projeto Canguçu […] houve um confronto entre a Patrulha Rural e a Força Tática com o pessoal que realizou o assalto na modalidade Novo Cangaço em Confresa […] O que a senhora puder mandar de reforço.”
A Polícia Militar orientou que a população evite, por enquanto, o deslocamento, sobretudo nas Rodovias TO-080, TO-354 e estradas vicinais adjacentes no raio de 50 km do entorno de Paraíso do Tocantins.
Ação da PM contra grupo armado
Integrantes do grupo criminoso entraram em confronto com policiais militares tocantinenses na tarde desta segunda-feira (10). A troca de tiros, inicialmente, aconteceu próximo a uma fazenda na zona rural de Pium, no oeste do estado. Pelo menos um suspeito morreu.
Após desembarcarem no Tocantins, os criminosos fizeram uma família refém em uma fazenda de Pium, mas libertaram as vítimas e fugiram após a chegada da polícia.
Uma força-tarefa composta por policiais do Tocantins, Pará, Goiás e Mato Grosso segue mobilizada nas buscas pelo grupo, que está fortemente armado.
O grupo pode ser o mesmo que invadiu a cidade de Confresa na tarde de domingo. Os assaltantes atacaram a base da Polícia Militar e atearam fogo no prédio.
A sede social de uma igreja e telhados de algumas casas também foram destruídos pelos explosivos.
Em seguida, explodiram as paredes de uma empresa de transporte de valores do município. Moradores da cidade compartilharam nas redes sociais momentos de terror durante a ação dos criminosos.
Fonte: G1