Polícia Militar age para retirar sem terra de fazendas após governador afirmar que não vai permitir invasões

Duas propriedades rurais foram invadidas por sem terra na zona rural de Sandolândia, no sudoeste do estado. Nesta terça-feira (14) equipes da Polícia Militar foram enviadas ao local para impedir que o grupo montasse acampamento e se estabelecesse nas áreas. Após a chegada dos militares, segundo a própria PM, os sem terra saíram por conta própria e não houve conflito.

No início da semana o governador Wanderlei Barbosa (Reupublicanos) afirmou que não vai permitir invasões de terras no estado.

A Polícia Militar informou que a 7ª Companhia Independente de Polícia Militar (7ª CIPM) foi acionada com informação de que invasores de terras estavam entrando em duas fazendas. Uma das propriedades, com aproximadamente 4 mil alqueires, e a outra com 300 alqueires.

Segundo as informações da PM, o próprio comandante-geral da Polícia Militar determinou que a equipe de inteligência do batalhão de choque se deslocasse para as localidades a fim de fazer levantamento sobre o fato.

 

Pelo menos 25 policiais militares foram mobilizados para a operação, incluindo equipes da 7ª CIPM, do 4º BPM, Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e Companhia de Operações em Divisas (BPMRED/COD).

 

O objetivo da operação seria apoiar aos proprietários para que não ocorresse a invasão e a posse da propriedade fosse restabelecida. Conforme a PM, ao saber do deslocamento das equipes, cerca de 30 invasores se retiraram do local.

 

A polícia ainda disse que ajudou a desobstruir a sede de uma das fazendas, que tinha sido trancada com cadeados, e uma cerca que havia sido violada foi reparada. Foram feitos bloqueios e abordagens para verificar se as pessoas que passavam pelo local tinham armas ou ferramentas que pudessem ser usadas na invasão, ou ainda foragidos da Justiça.

 

A PM afirmou que seguirá fazendo ações de patrulhamento e bloqueio em vias que dão acesso às fazendas, além de acompanhar, por meio do serviço de inteligência, as pessoas que tenham intenção de invadir propriedades rurais.

 

Fonte: G1

Fonte: Tocantins Rural